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A ZPE (Zona de Processamento de Exportação) de Cáceres está prestes a iniciar suas operações, gerar emprego e renda para a principal cidade da região Oeste de Mato Grosso. Porém, questões burocráticas tendem a atrapalhar todo um processo que tem por objetivo impulsionar o desenvolvimento do estado.
O início das operações da ZPE depende apenas de uma reunião do Conselho Nacional das ZPEs, órgão deliberativo da estrutura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Isso, porém, pelo calendário, só deve acontecer no final de outubro, resultando em perdas para o Estado.
A demora se dá mesmo com todas as etapas administrativas e de gestão cumpridas dentro dos prazos estabelecidos conforme as exigências legais pela Administradora da ZPE de Cáceres (AZPEC), comandada pelo seu presidente, engenheiro Adílson Domingos dos Reis.
O senador mato-grossense Jayme Campos, do União Brasil, criticou a situação e afirmou que até lá, Mato Grosso já perdeu os investimentos contratados. Campos disse ainda que esse nível de burocracia é “um verdadeiro absurdo”.
O senador fez o desabafo ao falar na audiência pública da Subcomissão Especial das ZPEs da Câmara dos Deputados, que aconteceu na última terça-feira (11).
Responsável direto pelo início do processo de criação da ZPE em Cáceres quando foi governador de Mato Grosso, no início dos anos 90, Jayme Campos apelou para que o Conselho se reúna de forma extraordinária para emitir as primeiras quatro análises técnicas de empresas que já encaminharam documentação para funcionar na ZPE de Cáceres, todas chinesas.
Segundo ele, isso evitaria o risco de perda de interesse.
Jayme lembrou que o funcionamento pleno da ZPE representa também um anseio de toda a população do Oeste de Mato Grosso, que enxerga no empreendimento um meio para promover o desenvolvimento econômico e social da região.
Fonte: Enfoque Business | Foto: Divulgação
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