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Apoiado em um modelo de gestão sustentável, que direciona recursos públicos para grandes obras estruturantes, o estado de Mato Grosso tornou-se um polo de oportunidades em negócios e vem atraindo cada vez mais investidores. Entre os setores que mais se destacam estão os de logística, concessões, armazenagem, energia sustentável, agroindústria e da Zona de Processamento de Exportação (ZPE).
“Mato Grosso é o líder brasileiro do agronegócio e possui grandes potencialidades. O agro é uma das maiores vocações nacionais e o setor mais relevante da economia. Estarmos preparados para liderar esse segmento, é o nosso desafio”, declarou o governador do estado, Mauro Mendes, durante o Summit Valor Econômico Brazil-USA, evento organizado em Nova York no último dia 15 para debater os desafios e as principais oportunidades de negócios entres os dois países. As mudanças na gestão do estado começaram com a implementação de um controle fiscal rígido, que priorizou a aplicação dos tributos arrecadados em investimentos. Atualmente, cerca de 20% da receita corrente líquida de Mato Grosso é destinada a investimentos.
Em cinco anos, entregou 3.500 quilômetros de asfalto novo em rodovias não pavimentadas e estadualizou uma rodovia federal, a BR-174. Hoje o trecho sob domínio do estado já está sendo asfaltado. O governo assumiu ainda a concessão da BR-163, em uma solução inédita no Brasil. A duplicação da rodovia já teve início, com investimento próprio de R$ 1,6 bilhão. Com todos os investimentos e ações, Mato Grosso tornou-se o estado com menor taxa de desemprego (3,7%), chegando ao pleno emprego, conforme dados do IBGE. O estado ainda viabilizou a primeira ferrovia estadual do país, que já está em obras.
Infraestrutura
Maior operadora logística da América Latina, a Rumo Logística é uma das empresas parceiras do estado, responsável pelas obras da ferrovia estadual de Mato Grosso. “Estamos investindo nesta primeira etapa de obras mais de R$ 4 bilhões na construção da ferrovia a partir de Rondonópolis e seguindo em direção ao Médio-Norte do estado. Somente em 2024, mais de cinco mil empregos serão gerados no pico da obra, e a tendência é ter uma evolução contínua.
A ferrovia é um vetor de desenvolvimento e, conforme avançamos as obras e inauguramos novos terminais, teremos novas profissões sendo exercidas pelos profissionais que vão atuar nessas regiões, seja em atividades administrativas ou operacionais”, destaca Pedro Palma, CEO da Rumo.
Quando estiver em plena operação, escoando toda a produção do agronegócio via Porto de Santos, a ferrovia estadual será uma solução logística segura, eficiente e de baixo carbono que irá sustentar o crescimento das demandas de Mato Grosso nesta e nas próximas décadas.
Meio Ambiente
Mesmo sendo o maior produtor de alimentos do país, Mato Grosso investe no meio ambiente e continua com 60% de seu território totalmente preservado. O estado possui uma parceria com os governos britânico e alemão para realização de projetos na área ambiental, na ordem de R$ 170 milhões. Por meio dela, foi possível aumentar a capacidade de fiscalização, com autuações remotas e presenciais, adquirir imagens de satélite de alta resolução, reduzir o desmatamento e implantar o programa Carbono Neutro MT.
A iniciativa financia, ainda, o Instituto Produzir, Conservar e Incluir (PCI), que promove ações para aumentar a eficiência da produção agropecuária e florestal, a conservação dos remanescentes de vegetação nativa e a recomposição dos passivos ambientais. O PCI é fundamental para que o estado avance na sua meta de neutralidade de emissões de gases causadores do efeito estufa até 2035. O governo de Mato Grosso endureceu o cerco aos crimes ambientais, em especial ao desmatamento ilegal.
Neste mês de maio, o governador Mauro Mendes enviou um projeto de lei à Assembleia Legislativa que prevê sanções mais pesadas para aqueles que insistirem no cometimento desses crimes. Sendo aprovada, a lei prevê as seguintes punições: inserção no Cadastro Estadual de Infratores Ambientais (Ceia), que será criado; suspensão das atividades na área do crime; averbação da multa ambiental na matrícula, dificultando compra e venda; e proibição e suspensão de incentivos fiscais aos envolvidos.
Fonte/Foto: Governo do Mato Grosso
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