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O presidente da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE-CE), Eduardo Neves, afirmou que pretende atrair médias e pequenas empresas, a partir da regulamentação do novo marco regulatório e da conclusão do Setor 2 do complexo. A declaração foi dada em entrevista concedida após o 5º Fórum de Responsabilidade Social Corporativa, promovido pela Embaixada da Coreia do Sul, com apoio da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).
Entre os principais pontos previstos no Novo Marco Regulatório das ZPEs (Lei 14.184/2021) estão: a extinção do compromisso exportador, que limitava o faturamento para o mercado interno a 20%; a possibilidade da intermediação de empresa comercial exportadora; a autorização para manutenção de filial fora da ZPE; o pagamento de tributos incidentes na importação ou aquisição no mercado interno; além da instalação de prestadoras de serviços sem requisição dos benefícios.”Já temos lá seis protocolos em andamento, que vão de baterias a rochas ornamentais, e vamos trabalhar por uma parceria que possa atrair pequenos e médios negócios, já que agora o setor de serviços também pode entrar na ZPE. Então, esse processo de mudança nos dá muita esperança de que ela possa atuar cada vez mais como um polo de atração de investimentos para o desenvolvimento econômico do Ceará”, acrescentou Eduardo Neves. Ele destacou, ainda, a preparação da ZPE para a implantação de um hub de hidrogênio verde no Estado.
Também presente ao evento, a vice-governadora do Ceará, Izolda Cela, destacou o potencial do combustível e a importância da agenda que o governador Camilo Santana (PT) cumpre na Europa para atração de investimentos que viabilizem essa cadeia produtiva, no contexto da realização da COP-26 (conferência climática da ONU). “É necessário o fortalecimento das energias limpas para essa produção, considerando o nosso potencial do Sol e do vento. O governador está dedicadíssimo e já assinou uma quantidade importante de memorandos com empresas que têm a intenção de instalar projetos de exploração do hidrogênio verde aqui”, pontuou.
Durante o evento, a CSP apresentou um balanço de projetos sociais desenvolvidos pela companhia, principalmente no período da pandemia. Entre os destaques, a realização de volume expressivo de compras locais, somando R$ 623 milhões em produtos e serviços adquiridos de 247 empresas cearenses no primeiro semestre deste ano, além da doação de pouco mais de 2500 cestas básicas e outros 2500 kits de higiene às comunidades do entorno.
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