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O presidente Bolsonaro tem dedicado sua agenda a temas políticos e a polêmicas, o que parece só tem lhe desgastado como governante e como candidato. Poderia dar mais atenção à pauta que o elegeu e pauta um rush de iniciativas, acompanhadas de diálogo com os demais poderes, visando impulsionar a Economia e dar uma melhorada em sua popularidade, visivelmente abalada apesar de sua forte, mas insuficiente, base de apoio. Para vencer, tem de manter os 57 milhões de votos e a percepção é que, a essa altura, já perdeu a metade.
Nas próximas semanas, vai ter relatório da CPI, decisões do STF e votações no Legislativo que não devem ser de seu agrado. Seria mais sábio reagir com propostas e atos concretos pelo emprego, o progresso, o investimento, e não com os palavrões tão de seu agrado.
Como o governo não tem recursos, está limitado, inclusive, pela impossibilidade real de aumentar a receita, deveria criar pacotes para desburocratizar a atividade empresarial, no comércio exterior, no acelerar das ZPEs, já com legislação aprovada, e liberar operações com outras moedas.
Poderia propor que a União não tivesse a obrigação de recorrer em causas que envolvessem menos de 150 mínimos e cancelar as que estão abaixo de R$ 15 mil de imediato. E desobstruir o Judiciário. São medidas que se supõe independentemente do aval de outro poder.
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