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Primeira Zona de Processamento de Exportação a entrar em operação no País, a ZPE Ceará, que faz parte do Complexo do Pecém, representou o Brasil no V Congresso Nacional de Zonas Francas e na XXIII Conferência de Zonas Francas da Ibero-América, eventos que aconteceram simultaneamente nesta quinta-feira, 9, de maneira 100% virtual. Ao longo do dia, a programação chegou a ser acompanhada por mais 2 mil participantes simultâneos, de 36 países diferentes.
Os eventos marcaram a principal data anual da Associação de Zonas Francas das Américas (AZFA), entidade na qual a ZPE Ceará é associada e que defende o regime de zonas francas por meio de integrações, pesquisas e cooperações com os setores público e privado dos países latino-americanos. Durante todo o evento, a ZPE Ceará esteve com um Stand Virtual na plataforma digital do Congresso, com dados sobre os diferenciais da Free Trade Zone cearense.
“Para nós, da ZPE Ceará, é muito importante participar de um evento desta relevância, até porque somos a única Free Trade Zone em operação no País atualmente e, assim, temos a oportunidade de apresentar o regime brasileiro aos demais países da América Latina. Além disso, estamos em um momento bastante propício para a atração de novos negócios, já que tivemos uma modernização da legislação de ZPEs no Brasil, com a recente sanção do novo marco legal, e concluímos também toda a infraestrutura do Setor 2, que é a nossa primeira expansão. Queremos mostrar a todos que estamos prontos receber novos investimentos”, diz o presidente da ZPE Ceará, Eduardo Neves.
O principal objetivo dos eventos foi gerar um espaço de diálogo e discussão sobre a atual situação do regime de zonas francas nas Américas, bem como os desafios que o futuro exige dos diferentes atores do setor, tanto públicos como privados. Alguns temas que foram abordados ao longo da programação foram: sustentabilidade em zonas francas; novos setores dinâmicos e modelos de investimento; tendências para atrair investimentos estrangeiros; e automação e digitalização. Para o presidente da AZFA, Gustavo González, a recuperação econômica da América Latina passa diretamente pelas zonas francas da região.
“Queremos que este evento se converta em um ponto de reflexão para melhorar o futuro e gerar mais oportunidades. A pandemia afetou drasticamente o mundo inteiro, mas as zonas francas demonstraram, mais uma vez, a capacidade que têm de manter viva a economia. Isso só foi possível porque já estávamos bastante consolidados antes da pandemia e conseguimos nos adaptar às situações adversas. Assim, não tenho dúvidas de que sairemos fortalecidos deste momento. As oportunidades estão aí e precisamos pegá-las, pois o sucesso dos países será o sucesso de toda a nossa região”, pontua Gustavo.
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