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O Conselho Nacional de Zonas Francas (CNZF) do Paraguai anunciou as primeiras ações para chegar a um acordo com o Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, para promover esse regime. O objetivo é fazer com que o governo brasileiro pare de cobrar tarifas sobre as exportações industriais das zonas francas paraguaias. O anúncio foi feito por Óscar Ouestra, vice-ministro de Tributos e presidente do CNZF, respectivamente, após encontro na última quinta-feira (19) com empresários de Ciudad del Este.
O Brasil cobra atualmente uma tarifa de mais de 15% às indústrias que operam em regime de zona franca, o que levou ao desemprego e até ao fechamento de algumas empresas. Diante desta situação, Ouch expressou seu compromisso de buscar medidas e aproximação com o governo brasileiro e negociar com o Itamaraty, para chegar a um consenso sobre a possibilidade de que produtos oriundos das zonas francas do Paraguai possam entrar sem tarifa, nos termos da lei.
Por sua vez, o diretor executivo do CNZF, Roque González, qualificou a reunião de “muito proveitosa”. “Sabemos que a situação agora é complicada, embora vejamos que está melhorando um pouco. Viemos para internalizar a situação e com o compromisso de tomar providências dentro do governo para iniciar negociações com o Brasil para voltar ao cenário anterior. A intenção é que o Brasil pare de cobrar a tarifa que está cobrando para as exportações industriais das zonas francas”, disse.
No Alto Paraná, estão instaladas as duas únicas zonas francas do país. São eles a Global Free Zone e o International Trans Trade, em cujos espaços operam mais de 40 indústrias e geram cerca de 3.000 empregos.
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