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A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará completou sete anos de funcionamento, neste domingo (30). Destaque no País, a expansão da ZPE (setor II) deve ser entregue até o segundo semestre de 2021, conforme cronograma do Governo do Estado.
São mais de 48 milhões de toneladas de cargas movimentadas e a perspectiva é de crescimento anual. Entre as mercadorias que entram e saem pela área de livre comércio cearense estão minério de ferro, carvão mineral, placas de aço, gases industriais, dentre outros. Entre janeiro e julho deste ano, foram registradas aproximadamente 6,5 milhões de toneladas movimentadas.
“Este ano, por causa da pandemia, vimos o setor econômico mundial ser afetado diretamente, mas não paramos. As operações da ZPE continuaram e o trabalho administrativo foi realizado remotamente”, destaca o diretor-presidente da empresa, Mário Lima, lembrando que o momento de de prospecção de negócios para o setor II, inclusive empreendimentos de médio e pequeno porte. A obra da expansão está, atualmente, com cerca de 15% de conclusão.
Segundo a diretora de operações, Andréa Freitas, um grande destaque no primeiro semestre deste ano foi o oxigênio produzido pela White Martins, uma das instaladas na ZPE. “Observamos que a demanda pelo material aumentou por causa da pandemia. A produção e movimentação adquiriram grande relevância no abastecimento de hospitais e unidades de saúde para tratar pessoas infectadas com o coronavírus. Em comparação ao período de janeiro a julho de 2019, o aumento na produção do gás este ano foi de 32,5%, chegando a quase 17 mil toneladas movimentadas”, diz a diretora.
Investimentos em tecnologia da informação, logística aduaneira e segurança da informação e proteção de dados são destacados pela gestão. Um dos aperfeiçoamentos implementados foi o acesso aos portões principais da empresa com identificação e verificação de dados através de smartphones com leitura de QR-Code. “A nova medida traz mais agilidade, eficiência e segurança às operações. Entendemos as necessidades dos nossos clientes e buscamos conduzir nossas práticas sempre com o foco na segurança, saúde das pessoas. Com as melhorias, tornamos o trabalho realizado aqui no Estado mais atrativo para possíveis investidores”, pontua Andréa.
A ZPE Ceará é empresa subsidiária do Complexo do Pecém, composto também por uma Área Industrial e pelo Porto do Pecém. Com a chegada do Porto de Roterdã, que é acionista (30%) do complexo, junto com o Governo do Estado (70%), mudanças no modelo de gestão foram aplicadas. Com a integração das duas empresas, um Centro de Serviço Compartilhado – CSC foi implementado. “Alguns setores foram unificados, como Recursos Humanos, Comunicação e Financeiro, possibilitando uma harmonização no que se refere a gestão de pessoas, além de possibilitar agilidade, padronização de entregas para público interno e externo e aumento na produtividade da empresa”, destaca o diretor de governança, Roberto de Castro.
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