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Ministra voltou a se manifestar como defensora da expansão do mercado de carne halal e da exportação de gado em pé | Foto: Divulgação
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, disse em discurso na Expointer, em Esteio (RS), e considerando as críticas recebidas pela agropecuária no cenário nacional e internacional por participação nas queimadas e no desmatamento da Amazônia, que os problemas enfrentados pelo setor são passageiros e que o ministério vai fazer tudo que esta ao seu alcance para beneficiar o agronegócio brasileiro.
“Não esmoreçam. Ataques vamos sofrer pelo gigantismo do nosso negócio. Teremos problemas que serão resolvidos. Não desistam, até para me dar forças. Vou até as últimas consequências em defesa do agronegócio brasileiro”, discursou.
Tereza Cristina citou como um “dos mais recentes avanços” a abertura do mercado indonésio para a exportação de carne halal brasileira, e não escondeu o fato de que o Brasil tem interesse em exportar gado em pé para o país asiático, onde 64% do volume de exportação de gado vivo é dominado pelo mercado australiano.
Em encontro com o ministro da Agricultura da Indonésia, Amran Sulaiman, Tereza Cristina prometeu em maio preços mais competitivos para aumentar a participação brasileira nesse tipo de exportação e reduzir a australiana.
Durante entrevista à Agência de Notícias Brasil-Árabe, a ministra justificou este mês que a exportação de gado em pé é uma alternativa para o pecuarista brasileiro, não para a indústria.
“Quando você vende, normalmente são bezerros ou garrotes, você traz até um certo equilíbrio [ao mercado]. Mas não é um mercado que pode ser muito maior. Hoje está em torno de 700 mil cabeças, tem gente que fala em um milhão de cabeças [a exportação anual de bovinos vivos]”, declarou.
E acrescentou: “Eu acho que podemos crescer [na exportação de bovinos vivos], mas para isso temos que ter porto, nós temos que ter as ZPEs [Zonas de Processamento de Exportação], que são onde esses animais ficam em quarentena para tomar as vacinas, para fazer a preparação sanitária para o embarque.”
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