Tempo de leitura: 1 minuto
A cidade de Shenzhen é o símbolo das reformas transformadoras lançadas pela China há 40 anos: um apanhado de antigas vilas de pescadores se transformou em um centro global de manufatura.
Hoje, Shenzhen está no coração de uma nova política que visa transformar a China em uma potência de alta tecnologia para apagar a reputação de ser apenas linha de montagem para empresas estrangeiras — ou, pior: de imitadora.
Shenzhen vivia da pesca e dos arrozais até se tornar campo de testes para as reformas de Deng ao ser designada a primeira Zona Econômica Especial do país, em 1980.
Virou um enorme centro de produção, com fábricas montando aparelhos, computadores e telefones para empresas estrangeiras, que hoje incluem a Apple e a Samsung.
Hoje, as próprias corporações globais da China, como a empresa de telecomunicações Huawei e a gigante da internet Tencent, fizeram de Shenzhen sua sede e a cidade é apelidada de “Vale do Silício do Hardware”.
A metrópole está agora tentando se reinventar como a casa da inovação chinesa, se alinhando ao plano Made in China 2025 de Pequim para dominar as principais indústrias de alta tecnologia, como robótica, veículos elétricos e inteligência artificial.
Os comentários foram encerrados, mas trackbacks e pingbacks estão abertos.