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Em março de 2016, aqui em Fortaleza, houve um jantar que reuniu o governador Camilo Santana e empresários cearenses e capixabas do setor de mineração, mais especificamente de mármores e granitos.
O jantar foi o ponto alto e final de um prolongado entendimento entre as partes com um só objetivo: transformar a Zona de Processamento para Exportação (ZPE) do Pecém em um grande polo industrial brasileiro de beneficiamento de rochas ornamentais.
Mais de dois anos depois desse evento gastronômico, nada aconteceu. Nenhuma indústria – capixaba ou cearense – instalou-se na ZPE Ceará. Por que? Os empresários culpam a burocracia excessiva do Estado e a morosidade do seu Governo pela frustração hoje existente no empresariado do setor mineral cearense.
Várias empresas assinaram Protocolo de Intenção com o Governo do Estado, comprometendo-se a instalar-se na ZPE. As empresas cumpriram a sua parte, mas a do Governo não foi cumprida.
Há uma área destinada, exclusivamente, para receber cerca de 15 empresas industriais do Ceará e do Espírito Santo que, na ZPE do Pecém, agregarão valor às rochas ornamentais. Por falta dessas indústrias, o Ceará segue exportando blocos brutos de mármores e granitos.
O Governo do Estado prometeu legalizar aquela área, o que não aconteceu. Só com essa legalização é que as indústrias poderão implantar-se. Por enquanto, o sonho do Polo Graniteiro do Pecém está distante de tornar-se realidade.
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