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O projeto da refinaria a ser instalada na Zona de Processamento e Exportação (ZPE), localizada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), deverá incorporar dois novos investidores na área de construção de grandes projetos.
“Iremos à China na quinta-feira (29). A primeira empresa irá participar da construção do equipamento de refino. Já a outra ficará responsável pela montagem da usina termelétrica que vem junto com o projeto da refinaria”, adiantou Antônio Balhmann, assessor especial para Assuntos Internacionais do Governo do Ceará. Os nomes não foram revelados. “Devemos assim concluir a parte de negociações com as empresas do projeto”.
A termelétrica tem capacidade de geração estimada de 600 megawatts (MW).
Balhmann também explicou que o Ceará negocia com o Governo Federal a reentrada do projeto da refinaria como prioridade no acordo Brasil-China. “Foi colocado no governo da ex-presidente Dilma. Quando houve mudança de governo, ele foi retirado. Estamos trabalhando para reincluir. O assunto será levado à reunião do Brics (Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul), em Joanesburgo, no mês de setembro”, disse.
Na parte de fornecimento de óleo, a estatal iraniana subsidiária do Ministério do Petróleo National Iranian Oil Refining & Distribution (Niordc) é a mais cotada para entrar no projeto. “Eles são os agentes mais interessados. Poderá também participar de forma societária da refinaria, já que Irã e China possuem boa relação”, ressalta.
Já na parte de obtenção de gás natural, Balhmann revelou que as negociações com a Korea Gas Corporation (Kogas) estão avançadas. “Estão na fase de definição de projeto, em função das demandas atuais e das perspectivas futuras. Esse projeto pode significar também a ampliação das usinas térmicas existentes no Estado”, considerou. “Cada unidade ampliada em 1 gigawatt (GW) representa R$ 1 bilhão em investimentos com a disponibilidade de matéria-prima para as unidades”.
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