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Depois de doze anos, o Governo do Estado vai atualizar o mapeamento socioeconômico e biótico (fauna e flora) dos 573 km de zona costeira do Ceará. Quatro empresas já foram habilitadas para participar da seleção que vai escolher quem conduzirá os estudos. A partir deste diagnóstico, será possível definir o potencial econômico de cada um dos 22 municípios inseridos nesta área e as políticas públicas mais adequadas para estimular o desenvolvimento sustentável.
A secretária-executiva do Meio Ambiente (Sema), Maria Dias, explica que esta é mais uma etapa do processo de atualização do zoneamento ecológico econômico da zona costeira, criado 2006. Ela reforça que muita coisa mudou em doze anos. O Pecém, por exemplo, apesar de permanecer com uma vocação industrial forte, vem passando por um acelerado processo de transformação e ocupação desde a instalação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), na Zona de Processamento e Exportação (ZPE), em 2016.
O processo de erosão da zona costeira e as ocupações indevidas também se aceleraram no período. E a criação de camarão em cativeiro na zona costeira, que era muito forte em 2006, já não reflete mais a realidade de hoje. “O próprio tempo e o comércio se encarregou de reduzir. Há um diferencial grande, mas só o estudo vai poder dizer com precisão”.
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