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Sete em cada dez indústrias que se instalaram no Paraguai nos últimos cinco anos são de brasileiros, segundo dados do governo local. Eles foram atraídos por uma vertiginosa diferença (para menos) nos custos trabalhistas, na conta de energia elétrica e nos impostos, capaz de tirar do vermelho suas margens de lucro e recolocá-los, com preços competitivos, na disputa global por consumidores.
O Paraguai tem dois regimes para atração de investimentos: a maquila e a zona franca. Na maquila, a empresa fica livre de pagar imposto de importação da matéria-prima e do maquinário desde que exporte um novo produto, com parte da produção no Paraguai, em até um ano. As maquiladoras são empresas que têm como finalidade a exportação e, por isso, têm limites para vender no mercado paraguaio. As normas do Mercosul exigem conteúdo regional de 40% a 60% para o comércio sem tarifas dentro do bloco
No regime de zona franca, a empresa tem que ficar dentro de uma das duas zonas francas que existem no país (ambas em Ciudad del Este) e ter um contrato com a concessionária da zona. Caso venda no mercado paraguaio, a taxação é semelhante à das empresas normais.
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