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Na próxima segunda-feira, 20, o Sebrae vai visitar o espaço destinado, dentro da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE-CE), às micros e pequenas empresas. Além disso, vai conhecer os detalhes, as regras e condições que vão nortear a implantação das empresas na ZPE-CE.
Segundo o diretor Técnico do Sebrae-CE, Alci Porto, o secretário para Assuntos Internacionais do Ceará, Antonio Balhmann, vai mostrar como pode se dar a instalação de negócios de pequeno porte, voltados para exportação.
Adianta que um termo ou protocolo de cooperação deverá ser firmado para que o Sebrae-CE atue junto aos micros e pequenos empresários. Porto diz que a visita contará com um grupo de dirigentes do Sebrae no Nordeste que vêm conhecer a experiência da ZPE cearense.
O presidente da ZPE-CE, Mário Lima Júnior, informa que existe uma área reservada para essas empresas com potencial exportador não só na parte de manufaturados mas na de serviços.
Hoje apenas indústrias podem se instalar nas ZPEs, mas, se for aprovado o projeto 5957/13, que tramita no Congresso Nacional, empresas do ramo de serviços também poderão se instalar. No setor de telemarketing, por exemplo, há muitas empresas que contratam serviços em outros países.
De acordo com Mário, inicialmente estão previstos para as micros e pequenas empresas, quatro hectares (ha) com galpões modulares de 500 e 1.000 metros quadrados (m²), na ZPE-CE. Explica que a área está dentro da primeira expansão do local, que está sendo implantada. Num total de 150 ha ela também será alfandegada, com despacho aduaneiro e todas os itens que compõem uma ZPE.
A expectativa é que esse novo distrito fique pronto a partir de outubro de 2018. “Esse mês o governador Camilo Santana deve assinar a ordem de serviço para construção do cercamento de segurança dessa expansão da ZPE”, afirma. O POVO procurou o secretário Antonio Balhmann para falar sobre o assunto, mas o telefone estava na caixa postal.
Atualmente, a primeira fase (setor 1) da ZPE-CE tem 576 ha. Nele, está funcionando operacionalmente, há dois anos, o complexo siderúrgico liderado pela Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).
Nesse setor, estão operando, em prol da CSP, as empresas Vale Pecém, voltada para o fornecimento de minério de ferro, Phoenix do Brasil, que presta serviços siderúrgicos, e White Martins, com fabricação de gases industriais.
Artumira Dutra, Jornal O Povo, Fortaleza, 16/11/2017.
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